Sonhos

Querer erguer o mundo

Torná-lo forte, visceral

Ousar sonha -lo futuro

Promissor, livre e seguro

Num precedente sem igual

Homens que empunham armas

Rostos que se angustiam

Num sofrimento infernal

Dilema de uma vida

Fria, dura e comprida

Que nos trás, tristes e perdidas

Neste sonho matinal

Intemporal...

... Resolvi tê-lo cativo

Iridescente, impessoal

Submisso, de sobreaviso

Como um feroz animal 

Inalei, suor e dor
Ritmo, garra e compaixão
Desenhei tal qual pintor
Numa tela sem pudor
O amor intemporal

Doce loucura

Esperava-a loucamente
Neste leito de paixão
Possui-la, tê-la minha
Tira-la da imensidão.

Seu odor me inebriava
Qual néctar em ebulição
Feroz, audaz, caprichoso
Imiscível, luminoso
Esta doce perdição.
                 
                 Anabela Figueiredo

Solidão

Tanta gente, tanta dor,
Tanto sofrimento afinal
Tanto sacrifício, que horror.
Esta que pressupõe nunca ser igual.

Distante, submissa, presa a um querer
Em que os grilhões da vida
A trazem como foragida
Nesta vida por viver.
                           Anabela Figueiredo

A pele das mãos...

...no inverno fica exposta a factores do meio ambiente como vento, frio, sofre também agressões devido aos trabalhos domésticos, entre outros. Tudo isto prejudica a pele, tornando-a seca, desidratada, provocando a formação de manchas, infecções e irritações.


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